Goiás se destaca na produção de terras raras: única cidade fora da Ásia com escala comercial
Goiás produz terras raras em escala comercial única fora da Ásia

Enquanto o mundo discute soberania tecnológica, uma pequena cidade goiana está escrevendo seu nome com letras garrafais no mapa das terras raras. E olha que não é exagero — estamos falando do único lugar fora do continente asiático capaz de extrair quatro desses elementos preciosos em quantidade suficiente para abastecer o mercado internacional.

Não é pouca coisa. Esses minerais — que até soam como personagens de ficção científica: neodímio, praseodímio, disprósio e térbio — são a alma dos ímãs superpotentes que movem carros elétricos, turbinas eólicas e até equipamentos militares de última geração.

O segredo está no solo

Geólogos explicam que a região tem uma combinação geológica única — algo como uma "loteria natural" que deixou ali concentrações anormais desses elementos. "É como se a natureza tivesse feito um depósito estratégico justo aqui", comenta um pesquisador local, ainda surpreso com a descoberta.

E o timing? Impecável. Com as tensões geopolíticas recentes, muitos países estão correndo para reduzir sua dependência da China, que hoje domina mais de 80% desse mercado. O Brasil pode ser a alternativa que o mundo procura.

Impacto local: emprego e desenvolvimento

  • Geração de mais de 500 empregos diretos
  • Investimentos em infraestrutura regional
  • Criação de um polo tecnológico associado

Mas nem tudo são flores — a extração desses minerais exige cuidados ambientais redobrados. "Estamos implantando técnicas de mineração sustentável que são referência mundial", garante o gerente da operação, mostrando sistemas de reaproveitamento de água que impressionariam qualquer ambientalista.

E você, já imaginou que um pedaço do cerrado brasileiro poderia ser tão valioso para a tecnologia do futuro? Pois é, enquanto uns olham para as estrelas, outros encontram o futuro bem debaixo dos nossos pés.