Um sopro de alívio chegou aos produtores de manga do estado de Pernambuco. Os Estados Unidos anunciaram oficialmente a retirada da pesada tarifa de 40% que incidiu sobre alguns produtos brasileiros, incluindo a fruta. A medida, divulgada nesta quinta-feira, 05 de dezembro de 2025, abre caminho para a retomada de um mercado vital para o setor.
Alívio após anos de taxação
A decisão norte-americana põe fim a um período desafiador para os exportadores. A tarifa, conhecida como "tarifaço", havia criado uma barreira comercial significativa, encarecendo o produto brasileiro e reduzindo sua competitividade no mercado internacional. Com a eliminação desse imposto, a expectativa é de um fluxo comercial muito mais dinâmico e vantajoso.
O setor agora mira a recuperação de um patamar histórico de vendas. Antes da imposição da tarifa, o Brasil exportava cerca de 250 mil toneladas de manga para os Estados Unidos anualmente. Esse volume representava uma fatia importante da produção nacional, especialmente da região do Vale do São Francisco, em Pernambuco, um dos maiores polos produtores do país.
Impacto direto na economia local
A retomada das exportações em grande escala promete injetar novos recursos na economia dos municípios produtores. A cadeia da manga envolve milhares de empregos, desde o cultivo nos pomares até o processamento e embalagem para exportação. A perspectiva de retornar ao mercado americano em força plena reacende o otimismo entre agricultores, cooperativas e empresas do ramo.
A notícia foi divulgada pela RECORD NEWS RURAL na manhã desta quinta-feira, 05/12/2025, e rapidamente se espalhou entre os envolvidos no agronegócio. A reportagem destacou o sentimento de comemoração que toma conta do setor, que enxerga na medida uma oportunidade de reconquistar espaço e gerar mais riqueza para a região.
Perspectivas para o futuro
Com o fim do "tarifaço", os produtores brasileiros poderão competir em condições mais igualitárias no mercado americano. A manga do Vale do São Francisco é reconhecida por sua alta qualidade, sabor e padrões de produção, fatores que sempre foram seu grande diferencial. A expectativa é que, com o preço mais acessível, a demanda volte a crescer rapidamente.
Este movimento também reforça a importância das relações comerciais bilaterais e das negociações para a remoção de barreiras tarifárias. Para o agronegócio brasileiro, cada vitória nesse sentido significa mais estabilidade e capacidade de planejamento a longo prazo, essenciais para um setor que depende de ciclos de produção.
Os olhos do setor agora se voltam para os próximos embarques. A temporada de colheita da manga na região está a todo vapor, e a notícia chega em um momento estratégico, permitindo que os exportadores fechem novos contratos com muito mais confiança e projeção de crescimento para a safra atual e as vindouras.