O governo brasileiro alcançou importantes avanços nas relações comerciais com três nações, fortalecendo a presença dos produtos agropecuários do país no mercado internacional. As negociações sanitárias e fitossanitárias foram concluídas com sucesso com Filipinas, Guatemala e Nicarágua, abrindo novas oportunidades para os exportadores brasileiros.
Expansão no mercado asiático
Nas Filipinas, as autoridades sanitárias autorizaram a exportação de gordura bovina brasileira, matéria-prima essencial para a indústria de alimentos e para a produção de energia de baixo carbono. Este insumo é especialmente valioso para a fabricação de diesel verde e sustainable aviation fuel (SAF), combustíveis mais sustentáveis para a aviação.
Os números demonstram a importância deste mercado: entre janeiro e outubro de 2025, o país asiático importou aproximadamente US$ 1,5 bilhão em produtos agropecuários do Brasil. Esta nova autorização promete ampliar ainda mais este fluxo comercial.
AvANços na América Central
A Nicarágua concedeu autorização fitossanitária para que o Brasil exporte sementes de milheto, crotalária e nabo. Estas sementes representam insumos fundamentais para a agricultura tropical, contribuindo significativamente para o aumento da produtividade e a redução da dependência de fertilizantes minerais.
O comércio entre os dois países já mostra números expressivos: nos primeiros dez meses de 2025, a Nicarágua importou cerca de US$ 55 milhões em produtos agropecuários brasileiros.
Guatemala aprova importação de arroz brasileiro
Na Guatemala, o governo brasileiro obteve autorização fitossanitária para exportar arroz beneficiado. Esta conquista ocorre em um contexto de relações comerciais já estabelecidas, uma vez que até outubro de 2025, o país centro-americano importou mais de US$ 192 milhões em produtos agropecuários do Brasil.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) destacou em comunicado que estes resultados reforçam a estratégia de diversificação de destinos e de produtos, incluindo itens de maior valor agregado. Esta abordagem visa reduzir a dependência de mercados tradicionais e ampliar a presença brasileira em novas regiões.
As conquistas comerciais ocorrem em um momento positivo para os consumidores brasileiros, que terão redução no preço da energia elétrica em dezembro, conforme anunciado pela Aneel. A bandeira tarifária passará de vermelha para amarela, proporcionando alívio nas contas de luz.