O ritmo lento do Plano Safra está sendo apontado como um dos principais responsáveis pelo aumento dos preços dos alimentos no Brasil, segundo análise da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP). A demora na liberação de recursos e na execução das políticas agrícolas está impactando diretamente a produção e, consequentemente, os preços que chegam ao consumidor final.
Impacto na produção agrícola
A FAESP destaca que a falta de agilidade no Plano Safra está criando um cenário desfavorável para os produtores rurais. Com menos recursos disponíveis e atrasos na implementação, muitos agricultores estão enfrentando dificuldades para investir em suas lavouras, o que acaba reduzindo a oferta de alimentos no mercado.
Consequências para o consumidor
Com a produção agrícola em ritmo mais lento, os preços dos alimentos têm subido consideravelmente. Itens básicos como arroz, feijão e carne estão entre os mais afetados, pressionando ainda mais o orçamento das famílias brasileiras, já impactadas pela inflação.
Reivindicações da FAESP
A Federação está cobrando maior eficiência na execução do Plano Safra, com liberação mais rápida de créditos e melhor planejamento das políticas agrícolas. Segundo a entidade, apenas com medidas ágeis e efetivas será possível reverter o cenário atual e garantir preços mais acessíveis para a população.
