Motta Propõe Salto no Etanol: Gasolina Pode Ir a 35% e Revolucionar Combustíveis no Brasil
Motta defende aumento do etanol na gasolina para 35%

O Brasil pode estar à beira de uma mudança histórica em sua matriz de combustíveis. O deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), conhecido como Motta, está liderando uma proposta ousada que promete revolucionar o abastecimento nos postos de combustível de todo o país.

O que muda na prática?

Atualmente, a gasolina comum vendida no Brasil contém 27% de etanol anidro em sua composição. A proposta em discussão elevaria esse percentual para 35%, representando um aumento significativo que traria impactos em diversas frentes.

Benefícios para o consumidor e meio ambiente

Segundo especialistas consultados, a medida traria uma série de vantagens:

  • Redução no preço final do combustível nas bombas
  • Diminuição da dependência de derivados de petróleo
  • Maior sustentabilidade ambiental com combustível menos poluente
  • Fortalecimento da economia nacional através do setor sucroenergético

Impacto no setor produtivo

O aumento do percentual de etanol representa um alívio para usinas e produtores de cana-de-açúcar, que enfrentam desafios econômicos nos últimos anos. Com maior demanda garantida, o setor pode planejar investimentos e ampliar sua capacidade produtiva.

"É uma medida que beneficia toda a cadeia produtiva, do campo ao consumidor final", destacou um representante do setor durante as discussões.

Próximos passos

A proposta ainda precisa passar por análise técnica e discussões com diversos setores, incluindo:

  1. Estudos de compatibilidade com motores atuais
  2. Avaliação de impacto ambiental
  3. Consultas à indústria automobilística
  4. Análise econômica detalhada

Especialistas acreditam que, se aprovada, a medida poderá ser implementada de forma gradual para permitir adaptações necessárias em toda a cadeia produtiva.

Esta não é a primeira vez que se discute alterações no teor de etanol. Em 2023, o percentual chegou a 30% temporariamente, demonstrando a flexibilidade do sistema brasileiro de combustíveis.

O debate promete esquentar nos próximos meses, com expectativa de decisão ainda para 2025. Enquanto isso, consumidores e produtores acompanham atentos os desdobramentos dessa proposta que pode mudar o futuro dos combustíveis no Brasil.