Parece que andar de táxi em São Paulo vai pesar ainda mais no bolso dos paulistanos. A prefeitura anunciou nesta quinta-feira (1º) um reajuste que vai deixar muita gente com a pulga atrás da orelha: 9,17% de aumento nas tarifas, válido a partir do dia 11 de agosto.
Não é brincadeira. Enquanto o paulistano já sofre com o trânsito caótico e os preços altos de tudo, agora tem que engolir mais esse azedo. A bandeirada inicial, que hoje custa R$ 6,50, vai saltar para R$ 7,10. E o quilômetro rodado? Bom, esse sobe de R$ 3,50 para R$ 3,82.
O que justifica esse aumento?
Segundo a prefeitura, o reajuste acompanha a inflação do setor – aquela velha história de custos operacionais, combustível, manutenção... Mas será que o paulistano médio, que já paga caro por tudo, vai aceitar essa explicação de bom grado? Difícil.
Ah, e tem mais: o tempo de espera (aquele que conta quando o táxi está parado no trânsito) também vai ficar mais salgado, passando de R$ 0,28 para R$ 0,31 por minuto.
Como fica a conta no final?
Vamos fazer as contas? Uma corrida média de 10 km, que hoje custa cerca de R$ 41,50, vai bater na casa dos R$ 45,30. Parece pouco? Multiplique isso por várias corridas no mês e você verá o estrago.
E olha só a ironia: enquanto apps de transporte continuam com preços voláteis (às vezes mais baratos, às vezes um absurdo), o táxi tradicional resolveu seguir o caminho da certeza – certeza de que vai doer no bolso.
Será que esse aumento vai fazer mais gente migrar para outros transportes? Ou o paulistano, acostumado a sofrer no trânsito, vai continuar pagando sem reclamar muito? Bom, pelo menos até o próximo aumento...
