Taxa em estruturas comerciais nas praias do Rio Araguaia gera polêmica em Goiás
Taxa em praias do Araguaia gera polêmica em Goiás

Uma nova taxa para estruturas comerciais nas praias do Rio Araguaia, em Goiás, está gerando debates acalorados entre comerciantes e o poder público. A medida, que afeta barracas, quiosques e outros estabelecimentos à beira-rio, divide opiniões sobre seu impacto no turismo e na economia local.

O que muda com a nova taxa?

O governo estadual justifica a cobrança como forma de organizar o uso do espaço público e garantir melhorias na infraestrutura das áreas de lazer. Segundo as novas regras:

  • Comerciantes deverão pagar valores diferenciados conforme o tamanho e localização dos estabelecimentos
  • Recursos arrecadados seriam reinvestidos em sinalização, segurança e conservação ambiental
  • Fiscais irão monitorar o cumprimento das normas

Reação dos comerciantes

Donos de barracas e quiosques manifestaram preocupação com os possíveis efeitos da medida:

"Muitos de nós somos pequenos empreendedores familiares que dependemos da temporada para sobreviver o ano todo", desabafa um comerciante que prefere não se identificar.

Entre os principais pontos de crítica estão:

  1. Aumento dos custos operacionais em um momento de recuperação econômica
  2. Falta de consulta préria aos afetados
  3. Dúvidas sobre a real aplicação dos recursos arrecadados

Posicionamento do governo

Em nota, a Secretaria de Turismo defendeu a medida como necessária para o desenvolvimento sustentável da região:

"Buscamos equilibrar a atividade econômica com a preservação ambiental, garantindo que as praias continuem sendo atrativas para visitantes e seguras para todos", afirmou o secretário.

O órgão prometeu diálogo com a categoria para ajustes nas normas e prazos de implementação.

Impacto no turismo

Especialistas em turismo alertam que o aumento de custos pode:

  • Elevar preços para os visitantes
  • Reduzir o número de pequenos comerciantes
  • Mudar o perfil das praias, tradicionalmente acessíveis

A temporada de férias, que começa em dezembro, será o primeiro teste para a nova política.