
Era um daqueles dias em que o sol parecia ter declarado guerra ao solo paulista quando Tarcísio de Freitas resolveu botar a mão na massa — ou melhor, na torneira seca. O governador, com aquele jeitão de quem não gosta de rodeios, anunciou um pacote de medidas pra tentar conter o desastre hídrico que ameaça Bauru. E olha que a coisa tá feia, hein?
Água que não acaba... mas tá acabando
"Tem gente achando que é exagero", soltou o governador, enquanto ajustava o microfone com aquela cara de quem já viu a conta de água chegar. Mas os números não mentem: os reservatórios da região tão mais vazios que estádio em dia de jogo do time ruim. A previsão? Se não chover — e não parece que vai —, a situação pode ficar pior que fila de banco em dia de pagamento.
As medidas emergenciais incluem:
- Poços artesianos de emergência (sim, aqueles que a gente só vê em filme)
- Carros-pipa fazendo hora extra
- Campanha de conscientização que, se depender do Tarcísio, vai ser mais insistente que vendedor de loja de shopping
E os pátios públicos?
Ah, essa parte foi interessante. No meio da crise, o governador soltou aquele papo de que "precisa-se de parcerias" — no caso, a iniciativa privada cuidando de pátios e áreas públicas. "É win-win", ele disse, usando até termo em inglês pra deixar moderno. Mas tem quem discorde, claro. Alguns acham que é privatização disfarçada; outros, que pode ser a salvação da lavoura — ou melhor, dos pátios.
Bauru, que já sofre com o calor de rachar asfalto, agora enfrenta mais esse desafio. Será que as medidas vão segurar a barra até as chuvas voltarem? Só o tempo — e o nível dos reservatórios — vão dizer.