
Eis que a Prefeitura de São Paulo resolveu puxar o freio de arrumação num caso que tá dando o que falar. A empresa responsável por abastecer as escolas municipais com merenda escolar — aquela que deveria garantir comida decente pros nossos pequenos — teve seu contrato suspenso às pressas. E olha que não foi por pouco.
Segundo fontes que acompanham o caso, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) já tava de olho há tempos. As denúncias? Das pesadas: desde supostos desvios de recursos até produtos de qualidade duvidosa sendo servidos nas bandejas dos alunos. "Quando o assunto é criança, não dá pra fechar os olhos", comentou um técnico da prefeitura que preferiu não se identificar.
O que deu errado?
Pra você ter ideia, entre as irregularidades apontadas estão:
- Alimentos com validade vencida (sim, isso mesmo!)
- Quantidades abaixo do combinado nos contratos
- Falta de documentos que comprovem a origem dos produtos
Não é à toa que o prefeito Ricardo Nunes — que normalmente evita polêmicas — resolveu agir rápido. "A educação começa pela merenda", disse ele, num raro momento de firmeza.
E agora?
Enquanto o MP-SP desenrola as investigações (que prometem render), a prefeitura garante que as escolas continuarão recebendo alimentação normalmente. Como? Através de outras empresas já cadastradas no sistema. Mas a pergunta que fica é: até quando vamos descobrir esses problemas só depois que a casa cai?
Ah, e detalhe: essa não é a primeira vez que a tal empresa aparece no radar das autoridades. Em 2023, já havia recebido advertências por atrasos nas entregas. Coincidência? Difícil acreditar...