
Finalmente! Depois de um período que parecia não ter fim — quem nunca se sentiu assim? —, a Praça dos Três Poderes, aquele cartão-postal que todo mundo conhece (ou deveria conhecer), voltou a abrir as portas para o público. Mas calma lá, não é como antigamente.
As grades? Ah, essas não saem de cena tão cedo. Continuam lá, firmes e fortes, como um lembrete meio amargo dos tempos que vivemos. Ainda assim, dá pra sentir o alívio no ar — ou seria só o vento seco do planalto?
O que mudou?
Se você pensou em dar uma voltinha despreocupada como nos velhos tempos, é melhor repensar. A coisa tá mais organizada que fila de banco:
- Horários reduzidos: Das 9h às 17h, e olhe lá — não adianta chegar com aquela cara de sono depois do almoço.
- Segurança reforçada: Câmeras, agentes, aquela sensação de que alguém sempre está olhando... você sabe como é.
- Áreas restritas: Alguns cantos continuam intocáveis, tipo aquela parte do museu que sempre tá "em reforma".
Não é exatamente um "voltei" triunfal, mas já é alguma coisa, não? Afinal, depois de tantos meses, até a grama da praça deve estar sentindo falta dos pés dos visitantes — ou dos pombos, quem sabe.
E os turistas?
Parece que a galera não perdeu tempo. Já no primeiro dia, dava pra ver aqueles grupos de visitantes tirando fotos em poses clássicas — você conhece: braço esticado, sorriso meio forçado, aquele óculos escuro que nunca sai do rosto.
"Achei que ia ser pior", confessou uma senhora de Minas, enquanto ajustava o chapéu contra o sol. Ela tem um ponto — poderia estar fechado ainda, né? Mas também poderia estar... bem, a gente nem vai colocar essa ideia no mundo.
Os guias turísticos, esses sim devem estar felizes da vida. Afinal, quantos meses sem poder apontar para o Congresso e contar aquela piadinha sobre leis que todo mundo já conhece?
No fim das contas, é um passo. Pequeno? Talvez. Importante? Com certeza. Afinal, como dizia alguém por aí — provavelmente num discurso político —, "todo recomeço tem seu valor". Mesmo que seja com grades no meio do caminho.