
Eis que a máquina pública piauiense se movimenta — e como! Depois de um debate que misturou números, promessas e até uns apartes bem-humorados, a Alepi fechou o pacote financeiro para 2026. Não foi sem suor, diga-se. R$ 2,5 bilhões agora têm destino certo (ou quase).
Onde o dinheiro vai parar?
Parece muito? É. Mas quando a gente desmonta o quebra-cabeça, a coisa fica interessante:
- Saúde — 30% do bolo (e olha que a pandemia deixou lições duras)
- Educação — 25%, com um detalhe: 40% disso para reformas em escolas que parecem cenário de filme de terror
- Estradas — 20%, porque todo piauiense sabe que viajar aqui às vezes vira safari
Teve deputado que chegou a brincar: "Isso aí é orçamento ou lista de desejos?". Mas no fim, o placar foi unânime — raro nesses tempos de polarização.
O pulo do gato
O que pouca gente notou? Uma rubrica discreta para tecnologia na administração pública. Alguém lá dentro finalmente entendeu que impressora matricial não é mais símbolo de status.
E antes que perguntem: sim, os servidores terão reajuste. Pequeno? Óbvio. Mas depois de 5 anos congelados, até aumento de R$ 50 parece loteria.
Ah, a oposição? Reclamou, claro. Dizem que é "mais do mesmo". Só que — e aqui vem a ironia — votaram a favor. Política, né?