O programa Periferia Viva, iniciativa do Ministério das Cidades do governo Lula, conquistou reconhecimento internacional como modelo exemplar de governança climática e integração vertical. O anúncio foi realizado durante a COP30, conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas que acontece em Belém.
Reconhecimento internacional na COP30
O World Resources Institute (WRI), respeitado instituto de pesquisa global que atua em diversos continentes, incluindo África, Ásia, Europa, América Latina e América do Norte, emitiu um parecer técnico classificando o programa brasileiro como exemplo a ser seguido por outros países. A divulgação ocorreu durante o painel "Periferias e Justiça Climática: desafios e Inovações" realizado na conferência climática.
O programa, que foi lançado em 2024 pela Secretaria Nacional de Periferias, promove uma ação integrada entre governo federal, estados e municípios na execução de políticas públicas voltadas para a melhoria das condições de vida nas periferias urbanas.
Abordagem multinível para transformação urbana
O Periferia Viva se destaca por integrar políticas públicas em múltiplos níveis para as periferias brasileiras. A iniciativa engloba desde a prevenção a desastres até planos concretos para adaptação climática, obras de urbanização e regularização fundiária.
O foco principal do programa está na redução das desigualdades socioterritoriais e na adaptação climática das comunidades periféricas. Essa abordagem holística chamou a atenção dos especialistas internacionais, que identificaram no modelo brasileiro uma referência para outros países em desenvolvimento.
O reconhecimento durante a COP30 coloca o Brasil em posição de destaque nas discussões sobre justiça climática e desenvolvimento urbano sustentável, demonstrando que políticas públicas bem estruturadas podem gerar impactos positivos tanto no enfrentamento das mudanças climáticas quanto na promoção da equidade social.