
Piracicaba agora enfrenta uma questão que vai muito além dos canos e dutos que percorrem a cidade subterraneamente. A operação das estações de tratamento de esgoto (ETEs) será submetida a uma análise pericial minuciosa — e a população aguarda ansiosamente os resultados.
Não se trata apenas de burocracia ou papelada. Essa investigação técnica pode revelar falhas operacionais que impactam diretamente o meio ambiente e a saúde pública. Imagina só: o destino de todo o esgoto da cidade dependendo de como essas estações funcionam — ou deixam de funcionar.
O que a perícia vai examinar?
Os peritos não vão apenas checar números ou relatórios. Eles vão mergulhar — literalmente — nos processos de tratamento. Desde a chegada do esgoto bruto até o momento em que a água é devolvida aos rios, tudo será analisado. E não é pouca coisa: estamos falando de milhões de litros tratados — ou que deveriam ser — diariamente.
Alguns moradores já reclamam há tempos de odores, vazamentos ou até de possíveis descumprimentos de normas ambientais. Será que essas estações estão operando dentro dos parâmetros legais? A verdade é que ninguém sabe ao certo — até agora.
E se algo der errado?
As consequências podem ser graves. Multas pesadas, interdições parciais e, claro, o risco ambiental que todos temem: contaminação de solos, rios e aquíferos. Piracicaba não pode brincar com isso — a cidade depende de seus recursos hídricos.
Por outro lado, se tudo estiver dentro dos conformes, a população ganha confiança — e a cidade, credibilidade. Afinal, saneamento básico é direito de todos, não é mesmo?
Agora é esperar. A perícia deve levar algumas semanas, mas promete trazer respostas que Piracicaba precisa ouvir. Torcemos para que seja tudo bem — mas se não for, que venham a verdade e as soluções.