
Parece que o futuro chegou mais cedo no Vale do Paraíba. E não, não estamos falando de carros voadores — ainda — mas sim de uma revolução no transporte público que promete deixar a região menos poluída e mais eficiente.
Anderson Farias, do PSD, soltou o verbo nesta quinta (25): "Em agosto, a licitação para operação dos ônibus elétricos será aberta." Sim, você leu certo. Aquele projeto que parecia distante está prestes a sair do papel — ou melhor, dos slides das apresentações políticas.
O que muda?
Imagine só: ônibus silenciosos, sem aquela fumaça preta que faz você tossir enquanto espera no ponto. Mas calma, não é só flores — ou melhor, não é só tecnologia limpa. O processo tem seus percalços:
- Prazo apertado — agosto está logo ali, virando a esquina
- Interesses cruzados — sempre tem quem prefira o status quo
- Desafio da infraestrutura — onde vão colocar os pontos de recarga?
Farias, que parece ter abraçado a causa ambiental com fervor de neoconvertido, garante que "é prioridade absoluta". Mas sabemos como são essas promessas políticas, não é mesmo? Entre o discurso e a tomada de decisão há um abismo — ou no caso, uma série de burocracias.
E os detalhes?
Ah, esses são sempre a parte mais suculenta — e a que costuma faltar nos comunicados oficiais. O edital deve sair nas próximas semanas, mas já se fala em:
- Frota inicial de 20 veículos
- Operação concentrada nos eixos mais movimentados
- Parceria com empresas de energia
Não é exatamente um plano ousado, convenhamos. Mas considerando que até ontem a discussão estava engavetada, já é um começo. Ou como diria meu avô: "Devagar se vai ao longe" — especialmente quando se trata de mudanças que mexem com o bolso e os hábitos da população.
E você, acha que dessa vez vai pra frente? Ou é mais um daqueles projetos que vão ficar só no "em breve" político? Agosto está aí para provar — ou desmentir — as boas intenções.