Os impactos positivos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) na economia da região amazônica foram destaque em um painel realizado durante a COP 30, em Belém. A apresentação ocorreu na terça-feira (19) e foi conduzida pela professora Jorgiene Oliveira, da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa).
Papel estratégico do FNO na Amazônia
O debate aconteceu no estande do Banco da Amazônia, localizado na Green Zone do Parque da Cidade, e integrou a programação oficial do evento climático global. Durante sua apresentação, Jorgiene Oliveira, que atualmente assume o cargo de Diretora de Planejamento da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), detalhou como o FNO tem fortalecido cadeias produtivas, ampliado oportunidades de emprego e apoiado pequenos e médios empreendedores nos estados amazônicos.
Criado especificamente para impulsionar o desenvolvimento regional, o FNO se consolidou como uma das principais fontes de crédito da Amazônia, com financiamentos voltados exclusivamente para o desenvolvimento sustentável da região.
Compromisso com desenvolvimento sustentável
Em sua fala, a diretora da Sudam enfatizou o compromisso da instituição com a aplicação estratégica dos recursos do fundo. "Como diretora de Planejamento da Sudam, destaco que nosso compromisso central é garantir que os recursos do FNO sejam aplicados de forma estratégica, orientados por diretrizes que promovam desenvolvimento econômico, inclusão social e sustentabilidade na Amazônia Legal", afirmou Jorgiene.
Ela acrescentou que a integração do FNO com outras políticas públicas tem como objetivo atender prioridades regionais, apoiar comunidades vulneráveis e criar condições reais para um crescimento equilibrado e sustentável na região.
Alinhamento com metas globais
Um dos avanços significativos mencionados pela professora da Ufopa foi a incorporação dos objetivos da Agenda 2030 e das discussões da COP30 nas diretrizes do Fundo. Essa medida visa alinhar investimento e planejamento às metas globais de desenvolvimento sustentável.
"Ao fortalecer o FNO como instrumento de financiamento climático e de bioeconomia, buscamos valorizar a biodiversidade amazônica e promover práticas que conciliem prosperidade econômica e proteção ambiental", explicou Jorgiene Oliveira.
A diretora finalizou destacando a importância da parceria entre a SUDAM e o Banco da Amazônia para impulsionar uma Amazônia mais próspera, justa e sustentável.
O estande do Banco da Amazônia permaneceu aberto ao público com painéis, exposições e debates técnicos sobre financiamento verde e desenvolvimento regional até sexta-feira (21), consolidando a presença das instituições financeiras regionais no maior evento climático do mundo.
