
Parece que Florianópolis resolveu apostar todas as fichas no transporte coletivo — e os números não mentem. Em quase uma década, a ilha desembolsou nada menos que R$ 687 milhões só para manter ônibus e afins rodando. E sabe o que é mais curioso? A capital catarinense deixou Porto Alegre no chinelo nesse quesito.
Os dados, que beiram o surreal, mostram uma diferença gritante entre as duas cidades. Enquanto Floripa torrava essa grana toda, Porto Alegre ficou lá pelos R$ 550 milhões. Alguém esqueceu de avisar que transporte público não é corrida, né?
Onde foi parar tanto dinheiro?
Bom, a conta é salgada — e não estamos falando da brisa marítima. Só em 2023, os cofres públicos liberaram R$ 85 milhões para o sistema. Parece muito? É porque é mesmo. Mas calma, não é só jogar dinheiro no problema e torcer para dar certo.
- Frota envelhecida? Check.
- Reclamações de usuários? Aos montes.
- Eficiência questionável? Ah, isso é quase tradição.
E olha que interessante: enquanto a gente discute se vale a pena tanto investimento, os ônibus continuam chegando atrasados. Ironia ou má gestão? Difícil dizer.
Comparação que dói
Porto Alegre, com toda sua fama de cidade grande, ficou bem atrás nos gastos. Será que os gaúchos sabem algo que nós não sabemos? Ou será que Florianópolis resolveu bancar o patinho feio que quer virar cisne a qualquer custo?
Os especialistas — esses seres que sempre têm opinião sobre tudo — dizem que o problema vai além dos números. "É preciso eficiência", eles falam. Como se ninguém tivesse pensado nisso antes.
Enquanto isso, o cidadão comum continua lá, na parada, olhando para o relógio e pensando: "Com tanto dinheiro, meu ônibus podia pelo menos ter ar-condicionado". Justo, não?