
Parece que a máquina pública de Ferraz de Vasconcelos está se movimentando — e não é pouco. Nesta quinta-feira (25), os vereadores deram luz verde a um empréstimo que vai fazer o caixa da prefeitura respirar mais aliviado: nada menos que R$ 7,1 milhões.
O valor, aprovado em sessão ordinária, tem destino certo: melhorias na infraestrutura da cidade e serviços essenciais. Mas vamos combinar — quando o assunto é dinheiro público, todo cuidado é pouco, né? A boa notícia é que, pelo menos no papel, tudo está dentro dos conformes.
Onde vai parar essa grana toda?
Segundo os documentos oficiais (aqueles que ninguém lê, mas deveria), o empréstimo será usado para:
- Reforma de unidades de saúde — porque esperar em fila já é ruim, imagina num lugar caindo aos pedaços?
- Manutenção de escolas municipais — afinal, educação de qualidade começa num ambiente decente
- Melhorias no sistema viário — quem nunca xingou um buraco na rua, que atire a primeira pedra
Curiosamente, o valor aprovado foi exatamente o solicitado pelo Executivo. Nada de cortes, nada de aumentos. Alguém fez bem as contas ou foi pura coincidência? Difícil dizer.
E os juros? Quem paga essa conta?
Aqui vem a parte que todo contribuente torce o nariz. O empréstimo tem prazo de 60 meses para pagamento — isso mesmo, cinco longos anos. E como sempre, os juros são aquela facada discreta que a gente só sente quando olha o extrato.
Mas calma, não é tudo má notícia. Pelo menos a taxa está dentro da média do mercado (ou é o que dizem os técnicos). E olha que, nesses tempos de juros nas alturas, até isso pode ser considerado uma vitória.
Ah, e detalhe importante: a operação foi aprovada por unanimidade. Sim, você leu certo. Num cenário político onde discordar parece esporte nacional, todos os vereadores bateram o martelo no mesmo sentido. Será que finalmente encontraram algo que une a classe política? Ou será que a necessidade falou mais alto?
Enquanto isso, nas ruas de Ferraz, a população espera para ver se, dessa vez, o dinheiro vai realmente chegar onde precisa. Porque convenhamos — de promessa política a gente já está mais que cheio, não é mesmo?