FAB em Apuros: Cortes Orçamentários Deixam Aeronaves no Chão por Falta de Combustível
FAB enfrenta escassez de combustível por cortes orçamentários

Imagine só: aeronaves de milhões de dólares, paradas no chão como carros velhos em um ferro-velho. Pois é, essa é a realidade da Força Aérea Brasileira (FAB) neste exato momento. E o culpado? Uma combinação explosiva de cortes orçamentários e má gestão que deixou os tanques vazios — literalmente.

O que está pegando?

Dizem que avião parado é prejuízo, mas ninguém imaginava que a FAB chegaria a esse ponto. Fontes internas — aquelas que preferem não ter o nome divulgado, claro — revelam que a situação está tão crítica que até missões prioritárias estão sendo remarcadas. E olha que não estamos falando de um ou dois voos: é uma crise generalizada.

Os números que assustam

  • Redução de 30% no orçamento para combustível em 2025
  • Mais de 15 operações adiadas só neste mês
  • Treinamentos de pilotos em risco — e isso é grave, muito grave

"É como mandar um soldado para a guerra sem munição", dispara um coronel que pediu para não ser identificado. A analogia pode parecer exagerada, mas quando o assunto é defesa nacional, cada detalhe conta.

Efeito dominó

O problema vai muito além dos hangares vazios. Com os cortes, a manutenção preventiva das aeronaves também está comprometida. E adivinha só? Peças de reposição não caem do céu — e muito menos combustível.

Enquanto isso, nos bastidores, a conta não fecha. O Ministério da Defesa alega "restrições fiscais", mas especialistas apontam que o Brasil gasta menos que países vizinhos em defesa. Paradoxal, não?

E agora?

O governo promete uma solução "a curto prazo", mas ninguém sabe ao certo o que isso significa. Enquanto as promessas não saem do papel, os pilotos ficam de olho nos medidores de combustível — e na paciência, que também está no limite.

Uma coisa é certa: em um país com as dimensões do Brasil, deixar a Força Aérea na reserva não é apenas um problema logístico. É, no mínimo, uma temeridade.