
Parece que fazer uma refeição no coração do poder brasileiro tem um preço que faria até mesmo os deputados mais bem pagos pensarem duas vezes antes de sentar à mesa. E olha que não estamos falando de caviar ou trufas raras!
O buffet do restaurante do Congresso Nacional — aquele mesmo onde decisões importantes são tomadas — está custando nada menos que R$ 80 por pessoa. Sim, você leu certo: oitenta reais para se servir no estilo "coma quanto quiser".
Mas calma, a história não para por aí. Os arredores do Congresso também não são exatamente um paraíso de preços acessíveis. Os estabelecimentos comerciais que cercam o Palácio do Congresso Nacional — aqueles que atendem principalmente a funcionários públicos, jornalistas e políticos — cobram entre R$ 35 e R$ 45 pelo mesmo tipo de serviço de buffet.
Um Comparativo que Dói no Bolso
Vamos fazer as contas? Enquanto o cidadão comum paga em média R$ 40 por um buffet nos arredores, o restaurante interno do Congresso cobra exatamente o dobro. Alguém aí ouviu o som de um aumento injustificado?
O que mais choca nessa história toda é que estamos falando de um restaurante que funciona dentro de um prédio público, mantido com dinheiro dos contribuintes. Será que o preço reflete melhor qualidade ou simplesmente a "localização privilegiada"?
O Cardápio do Poder
Afinal, o que se come por R$ 80 no Congresso? A reportagem não detalhou o menu específico, mas é de se imaginar que inclua pelo menos um tempero especial — talvez um toque de "privilegio legislativo" ou uma pitada de "imunidade parlamentar" no tempero.
Brincadeiras à parte, a diferença abissal de preços levanta questionamentos importantes sobre como os recursos públicos são geridos e quem realmente tem acesso aos espaços destinados teoricamente a todos os cidadãos.
Enquanto isso, do lado de fora, o trabalhador comum se contenta com seu prato executivo de R$ 40 — que, convenhamos, já é um valor considerável para a maioria dos brasileiros.
Parece que no Distrito Federal, quanto mais perto do poder, mais caro fica o prato de comida. E não, infelizmente não estamos falando de metáforas políticas.