Eis que a prefeitura de Bastos, no interior paulista, teve que engolir a própria lei — literalmente. Depois de uma enxurrada de críticas e uma bela pressão do Ministério Público, a administração municipal rasgou o acordo que daria um aumento e tanto no salário dos secretários. Aquele tipo de aumento que faz o contribuente torcer o nariz, sabe?
Agora, me diz: o que será que levou a essa reviravolta? O Ministério Público entrou com tudo, alegando que os reajustes propostos ultrapassavam — e muito — o teto constitucional. E olha que não foi pouca coisa: alguns cargos chegariam a receber mais de 30% de aumento. Num momento em que todo mundo aperta o cinto, a medida soou como um tiro no pé.
O acordo que virou pó
Não dá pra dizer que foi uma decisão fácil. A prefeitura, claro, tentou defender a proposta inicial. Mas quando o MP mostrou as contas — e como elas não batiam —, não teve jeito. O prefeito assinou o termo de ajuste de conduta com cara de quem toma remédio amargo. E a lei que prometia turbinar os salários foi pro espaço.
Detalhe curioso: alguns secretários já estavam até comemorando antecipadamente. Imagina a cara deles quando souberam que o "presente" foi devolvido ao remetente? Pois é, a vida política às vezes prega essas peças.
E agora, José?
Com a revogação, os salários voltam ao patamar anterior. E o MP já avisou: vai ficar de olho para evitar novas tentativas de furar o teto. Enquanto isso, na cidade, o assunto rende conversas no bar da esquina:
- "Ainda bem que alguém botou ordem nessa bagunça"
- "Mas será que não vão tentar de outro jeito?"
- "Prefeitura tem que aprender que dinheiro público não é piñata"
O caso serve de alerta para outras cidades que pensam em seguir o mesmo caminho. Num país onde a crise bate à porta de todo mundo, gastos polêmicos assim viram pólvora para protestos. E você, o que acha? Foi justo ou exagero do MP?
