Não é todo dia que uma prefeitura resolve meter a mão na massa — e no caso de Bastos, a coisa tá séria. A administração municipal acaba de anunciar uma intervenção direta no Hospital Municipal, e olha, não foi por acaso. A galera já tava reclamando faz tempo, mas parece que agora a corda estourou.
Segundo fontes próximas ao governo, a decisão veio depois de uma enxurrada de reclamações sobre falta de medicamentos, equipamentos quebrados e — pasmem — até falta de médicos em alguns plantões. "A situação chegou num ponto insustentável", admitiu um assessor, preferindo não se identificar.
O que vai mudar?
Primeiro, a prefeitura vai botar um novo administrador pra tocar o hospital. Não é qualquer um: trouxeram um cara com experiência em virar o jogo em hospitais públicos. E não para por aí:
- Auditoria geral nos últimos 6 meses de gestão
- Contratação emergencial de 5 novos médicos
- Reparos urgentes na UTI e no centro cirúrgico
Ah, e tem mais — prometeram um canal direto pra população reclamar, porque "se tá ruim, a gente quer saber na hora", como disse o prefeito em entrevista coletiva, meio sem jeito.
E os funcionários?
Aqui a coisa fica delicada. Parte da equipe atual vai ter que passar por "reciclagem" — eufemismo bonito pra treinamento obrigatório. Outros podem rodar, sim. Mas calma, não é demissão em massa: "Vamos avaliar caso a caso", garantiu o secretário de Saúde, visivelmente incomodado com os flashes das câmeras.
Enquanto isso, na fila do SUS, dona Maria, aposentada de 68 anos, torce pra mudança chegar logo: "Tô cansada de voltar pra casa sem ser atendida". Será que dessa vez vai?
