
Numa votação que durou até altas horas, os vereadores de Aracaju finalmente chegaram a um consenso sobre o futuro financeiro da cidade. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026 foi aprovada após debates acalorados — e não foi nada fácil, diga-se de passagem.
"É como organizar uma festa de aniversário com 50 convidados e orçamento pra 20", brincou um dos parlamentares, referindo-se aos desafios de equilibrar as contas públicas. Mas no fim, prevaleceu o bom senso (ou pelo menos foi o que disseram nos discursos finais).
O que entra no pacote?
Dentre as principais novidades:
- Prioridade máxima para saúde e educação — sempre aquela velha promessa, mas agora com números concretos
- Recursos para revitalização de áreas degradadas (e olha que Aracaju tem umas que precisam mesmo)
- Investimento em mobilidade urbana — porque todo mundo sabe que o trânsito na capital sergipana anda complicado
Curiosamente, o projeto inicial sofreu mais alterações que roupa de festa junina. "Fizemos ajustes até não poder mais", confessou o relator da matéria, visivelmente cansado após semanas de negociações.
E os impostos?
Aí é que está o pulo do gato. A LDO não aumenta tributos — pelo menos não diretamente. Mas deixa uma brecha... sempre tem uma brecha, não é mesmo? Especialistas já alertam que alguns serviços municipais podem ficar mais caros.
"É aquele velho jogo de empurra", comentou uma economista que preferiu não se identificar. "Quando o orçamento aperta, alguém sempre paga a conta."
Enquanto isso, nas redes sociais, a população divide-se entre esperançosos e céticos. "Tomara que dessa vez cumpram o que prometem", escreveu um morador do bairro São Conrado. Outros nem perderam tempo comentando — afinal, ver para crer.