Eis que Maricá, esse município fluminense que não para de dar o que falar, vira palco de mais um capítulo interessante da política brasileira. Antonio Grassi, figura conhecida nos corredores do poder — especialmente por sua passagem pela Ceasa-RJ — acaba de assumir um posto-chave no governo petista local.
Nada mais, nada menos que a presidência da Empresa Pública de Serviços de Maricá. A nomeação saiu no Diário Oficial do município nesta quarta-feira, e já está gerando burburinho.
Grassi não chega exatamente de paraquedas. O cara tem histórico — e que histórico! Comandou a Ceasa-RJ entre 2007 e 2014, período em que a instituição viveu altos e baixos. Agora, ele volta aos holofotes da administração pública, mas desta vez numa cidade governada pelo PT.
O que significa essa movimentação?
Bom, para os entendedores de plantão, nomeações como essa nunca são meras coincidências. São escolhas estratégicas — políticas, claro — que revelam muito sobre os rumos que um governo pretende tomar.
Maricá, com sua economia em transformação e seus cofres abastecidos pelos royalties do petróleo, não é qualquer município. É terreno fértil para experiências administrativas… e também para certas conveniências políticas.
O mais curioso? A tal empresa que Grassi vai comandar não é qualquer uma. Ela é responsável por serviços essenciais para a população — justamente o tipo de estrutura que pode fazer diferença na vida das pessoas… ou virar moeda de troca política.
E o povo, o que acha?
Ah, as redes sociais já estão fervendo! De um lado, os defensores do governo argumentam que Grassi traz experiência e know-how para gerir os serviços públicos. Do outro, os críticos torcem o nariz para mais uma nomeção política — daquelas que cheiram a apadrinhamento.
É aquela velha história: onde alguns veem competência, outros enxergam apenas compadrio. E no Brasil, sabe como é, essa discussão nunca é simples.
O timing também não poderia ser mais sugestivo. Num momento em que o país discute a ética na administração pública, Maricá apresenta seu novo cartão de visitas.
Resta saber se Grassi conseguirá navegar nessas águas turbulentas — administrando serviços essenciais sob o escrutínio de olhares atentos e críticos. A população, é claro, espera que sim — mas com o pé atrás de sempre.
Afinal, como diz o ditado, de boas intenções o inferno está cheio… E na política, então? Melhor nem comentar.
