
Quem diria que um aeroporto pode mudar tanto em pouco mais de uma década? O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (Confins) — aquele que muita gente já chamou de "caixa de sapato" nos anos 2000 — está celebrando 11 anos de concessão à iniciativa privada com números que impressionam.
Desde 2013, quando a BH Airport assumiu as rédeas do terminal, os investimentos ultrapassaram R$ 1,5 bilhão. E olha que dinheiro não faltou pra fazer a festa — ou melhor, a reforma geral. A área comercial, que antes parecia aquelas lojinhas de shopping vazio, hoje tem marcas que fazem até passageiro esquecer o voo atrasado.
De caixa de sapato a vitrine tecnológica
Se você não voou de Confins nos últimos anos, prepare-se para uma surpresa:
- Salas de embarque que parecem lounge de hotel 5 estrelas
- Wi-fi que funciona — sim, isso mesmo, funciona de verdade
- Tomadas em cada canto (adeus, disputa por energia)
E não é só enfeite. A capacidade de passageiros saltou de 10 para 22 milhões por ano. Quase o dobro! Até as esteiras de bagagem parecem ter ganhado esteróides — hoje são 8 contra as 4 originais.
Conectando Minas ao mundo
Os números de voos dão vertigem: 38 destinos nacionais e 5 internacionais. Santiago, Buenos Aires, Lisboa... Quem diria que um dia sairíamos direto da terra do pão de queijo pra Europa sem escalas?
E os empregos? Ah, isso é história pra outro dia — mas só pra adiantar: mais de 15 mil postos criados. Não é pouca coisa num estado que vive no vai-e-vem da economia.
O futuro? Segundo a concessionária, tem mais por vir. A terceira fase de obras promete deixar o aeroporto ainda mais "smart". Resta saber se os preços das passagens acompanham tanta modernidade — mas isso já é conversa pra outro artigo.