
Era pra ser só mais uma corrida de rua no Pará. O que ninguém esperava era que um participante roubaria a cena de um jeito tão... digamos, autêntico. Isaque Corredor (sim, o sobrenome é irônico) se tornou a sensação do momento após cruzar a linha de chegada usando chinelos e com uma certa... digamos, "alegria" etílica no passo.
As imagens — que você provavelmente já viu rodando nos grupos de WhatsApp — mostram o paraense desfilando com uma naturalidade impressionante enquanto outros corredores suavam a camisa. O contraste foi tão absurdo que até os organizadores do evento ficaram entre o choque e o riso.
Como um "zé qualquer" virou celebridade instantânea
O caso aconteceu durante a 15ª Corrida do Servidor Público em Belém. Enquanto a maioria dos participantes seguia o protocolo com tênis de corrida e roupas adequadas, Isaque decidiu que o dress code era sugestão. Chinelo Havaianas (o clássico preto, claro) e uma camiseta básica compunham seu "uniforme" atlético.
Mas o detalhe que realmente sellou o meme foi a postura despreocupada. Entre tropeços leves e sorrisos largos, fica claro que o sujeito não estava lá para quebrar recordes — a não ser, talvez, o de descontração.
"Não tava difícil não" — a filosofia do herói acidental
Quando questionado por repórteres locais, nosso protagonista foi categórico: "Eu tava de boa, só curtindo. Não tava difícil não." Frase que, obviamente, viralizou mais que o vídeo em si.
Os organizadores, entre perplexos e divertidos, confirmaram que ele realmente completou o percurso — mesmo que em ritmo de domingo preguiçoso. Não houve desclassificação, já que o regulamento não previa restrições sobre calçados ou... estado de espírito.
E aí, o que você acha? Uma afronta ao esporte ou uma lição de como não levar a vida tão a sério? Nos comentários das redes, a divisão é clara:
- Time "É vergonhoso": "Desvaloriza o esforço dos atletas sérios"
- Time "Mitou": "Esse aí correndo bêbado faz mais que eu sóbrio na academia"
- Time filosófico: "Metáfora perfeita do brasileiro médio enfrentando as adversidades"
Enquanto isso, Isaque — que até semana passada era um anônimo — já tem propostas de patrocínio (de marcas de chinelo, obviamente) e até convite para programas de TV. Prova de que no Brasil, às vezes, é melhor ser memorável do que perfeito.