
Não é segredo para ninguém que eventos grandiosos trazem consigo uma enxurrada de desafios. E com a Copa 30 batendo à porta, Belém parece estar no olho do furacão — especialmente quando o assunto é hospedagem.
O que era para ser uma festa — afinal, sediar um evento desse porte é um privilégio — virou um quebra-cabeça digno de mestre. Os preços dos hotéis já começaram a subir como foguete em noite de São João, e o governo local está com a pulga atrás da orelha.
O nó da hospedagem
Se você pensa que reservar um quarto em Belém durante a Copa será fácil como um passeio no Ver-o-Peso, é melhor repensar. Os valores estão tão inflados que até os mais descolados torcem o nariz. E olha que ainda falta mais de um ano!
- Hotéis de médio padrão já cobram diárias que beiram o absurdo
- Pousadas e albergues, antes opções acessíveis, agora parecem ter descoberto ouro
- Até mesmo a rede hoteleira de cidades vizinhas está sentindo o efeito dominó
Não à toa, o governo do Pará já está com a faca e o queijo na mão — ou pelo menos tentando. Fontes próximas ao planejamento revelam que estão estudando alternativas como:
- Parcerias com universidades para alojamentos temporários
- Incentivos fiscais para redes hoteleiras que congelarem preços
- Até mesmo a possibilidade de hospedagem em navios — sim, você leu certo
E o turista nessa história?
Pois é. Enquanto os políticos discutem números e estratégias, o visitante comum — aquele que só quer curtir o futebol e a cultura local — fica no limbo. Será que vamos ver torcedores dormindo em redes nas praças? Brincadeiras à parte, a situação é séria.
Especialistas em turismo já alertam: se nada for feito, Belém pode acabar com uma imagem manchada justo quando deveria brilhar. E ninguém quer isso, certo?
Por outro lado, há quem veja oportunidade nesse caos. Pequenos empreendedores já começam a oferecer quartos em suas próprias casas — uma espécie de Airbnb da gema. Mas será que isso resolve?
Uma coisa é certa: o relógio não para. E quando a bola rolar em 2025, Belém precisa estar pronta — ou pelo menos com um plano B que não inclua colchões infláveis no meio da rua.