Livros que previram a Covid-19: Profecias literárias que se tornaram realidade
Livros que previram a Covid-19 antes de acontecer

Quem diria que as páginas amareladas de livros esquecidos guardavam segredos tão atuais? A Covid-19, que parou o mundo em 2020, já estava prevista - e de forma assustadoramente precisa - em obras literárias escritas décadas antes. Não é ficção: é a realidade imitando a arte de maneiras que deixariam qualquer um de cabelo em pé.

O olho do furacão literário

Em 1981, Dean Koontz lançou "Os Olhos das Trevas", onde descreve um vírus chamado... Wuhan-400. Sim, você leu certo. A coincédia (mistura de coincidência e tragédia) é tão absurda que até os personagens do livro ficariam sem reação. O vírus fictício, criado como arma biológica, se espalha rapidamente e causa sintomas respiratórios graves - soa familiar?

Mas Koontz não estava sozinho nessa previsão macabra. Em 2008, a escritora Sylvia Browne "acertou em cheio" em seu livro "Fim dos Dias": ela previu uma pneumonia mortal que se espalharia globalmente por volta de 2020. O detalhe? A doença viria "subitamente" e desapareceria tão rápido quanto chegou.

Ficção ou manual de sobrevivência?

O que mais impressiona não são apenas as previsões em si, mas os detalhes:

  • Stephen King, em "A Dança da Morte" (1978), descreve uma gripe que elimina 99% da população
  • Michael Crichton, em "O Enxame" (2002), fala sobre nanorrobôs que se comportam como vírus
  • Margaret Atwood, em "O Ano do Dilúvio" (2009), menciona lockdowns e distanciamento social

Será que esses autores tinham uma bola de cristal escondida na gaveta? Ou será que a história se repete de formas tão previsíveis que até a ficção consegue antecipá-la?

O lado B da profecia literária

Especialistas alertam: cuidado com as "profecias autorrealizáveis". Quando muita gente acredita em algo, isso pode acabar influenciando a realidade. É o famoso "quem procura, acha" - ou no caso, quem espera por uma pandemia, acaba ajudando a criar o cenário para ela.

Mas deixando as teorias conspiratórias de lado, uma coisa é certa: a literatura sempre foi um termômetro social. Esses livros não previram o futuro - eles apenas capturaram medos e tendências que já estavam no ar, literalmente.

E você, já leu algum livro que parecia prever o futuro? A resposta pode estar na sua estante - ou no próximo best-seller que ainda nem foi escrito.