Xibiu de Mainha: Descubra o bolinho baiano que está conquistando paladares pelo Brasil
Xibiu de Mainha: o bolinho baiano que conquista paladares

Quem passa pela Bahia e não experimenta o xibiu de mainha está perdendo um pedaço da cultura local — e olha que não é exagero. Esse bolinho, que parece simples à primeira vista, carrega uma explosão de sabores capaz de fazer até os paladares mais exigentes suspirarem de prazer.

Feito com farinha de mandioca, pimenta e um segredo que só as baianas de mão cheia conhecem, o xibiu é daqueles quitutes que você não consegue comer só um. A massa, crocante por fora e macia por dentro, derrete na boca enquanto a pimenta — no ponto certo, nem pouco nem demais — vai aquecendo o paladar sem agredir.

De onde vem essa delícia?

Dizem que a receita original nasceu nas cozinhas das matriarcas baianas, aquelas mulheres que parecem ter nascido com uma colher de pau na mão. "Mainha", como é carinhosamente chamada a mãe na região, passava de geração em geração o jeito certo de preparar — e é daí que vem o nome.

Hoje em dia, você encontra variações do bolinho em barracas de praia, feiras livres e até em restaurantes gourmetizados. Mas os puristas garantem: o autêntico mesmo só se acha nas mãos das baianas tradicionais, que ainda fazem no fogão à lenha.

Quer tentar em casa?

Se você é do tipo que gosta de botar a mão na massa (literalmente), aqui vai uma versão adaptada para fazer na sua cozinha:

  • Comece com a farinha de mandioca fresca — essa é a alma do negócio
  • Acrescente a pimenta com moderação (ou não, se você for corajoso)
  • Não economize no tempero verde e na cebola
  • O segredo? Um toque de dendê para dar aquele sabor inconfundível

É claro que cada família tem sua versão, e é justamente isso que torna o xibiu tão especial. Alguns acrescentam camarão seco, outros preferem manter simples. O importante é que o resultado final seja aquela combinação perfeita entre crocância e maciez, com a pimenta fazendo seu trabalho de forma equilibrada.

E aí, já está com água na boca? Pois é, a gente avisou que esse bolinho era especial. Se um dia passar pela Bahia, não deixe de experimentar — mas prepare-se: depois do primeiro, é difícil parar.