Parece que os segredos das serras mineiras finalmente cruzaram o Atlântico – e com estrondo! Num resultado que deixou até os franceses de queixo caído, o Sul de Minas decidiu arrasar no maior palco mundial de laticínios, o World Cheese Awards, realizado em plena terra do brie e do camembert.
Não foi uma, nem duas... foram 24 medalhas conquistadas com uma maestria que só quem tem o queijo no sangue sabe fazer. Uma verdadeira façanha que coloca o Brasil no mapa gourmet dos queijos finos – e olha que a concorrência não era pouca, com incríveis 4.500 produtos de 40 países diferentes.
Ouro Puro: Os Destaques Absolutos
Entre tantos sabores, quatro produtores se destacaram com o tão cobiçado ouro. O Queijo Serra da Pedra, da Queijaria Batalha, provou que tradição tem nome e sobrenome – ou melhor, sabor inconfundível. Já o Queijo Marajó, da Harmonia Láctea, trouxe para os queijos mineiros uma tropicalidade que conquistou os paladares mais exigentes.
E não para por aí! O Queijo Canastra e o Queijo Artesanal Serrano, ambos da Queijaria Serra Negra, mostraram que a excelência pode ser plural – mesma origem, sabores distintos, mesma qualidade excepcional.
Prata que Vale Ouro
Com seis medalhas de prata, a região provou que a consistência é seu sobrenome. Nomes como Queijaria Caminho do Sol, Queijaria Sertãozinho e Queijaria da Serra apresentaram produtos que, francamente, poderiam facilmente ter subido ao lugar mais alto do pódio – a disputa estava acirradíssima!
Bronze com Gosto de Vitória
As catorze medalhas de bronze? Ah, essas foram a prova definitiva da profundidade do talento mineiro. De Queijo Minas Padrão a sabores defumados e curados, cada um trouxe uma personalidade única que cativou os juízes.
É interessante notar como variedades tradicionalíssimas, como o bom e velho Queijo Minas Frescal, continuam encantando mesmo num cenário de inovações constantes – algumas coisas, felizmente, nunca saem de moda.
O Que Isso Tudo Significa?
Para além das medalhas – que são lindas, brilhantes e tudo mais – esse resultado é um marco histórico. Mostra que o trabalho árduo de gerações de produtores está ganhando o reconhecimento global que merece. A qualidade dos queijos mineiros já era celebrada aqui dentro, mas agora o mundo inteiro sabe.
E sabe qual é a melhor parte? Isso aqui é só o começo. Com tanto talento e dedicação, quem sabe o que mais vem por aí? Uma coisa é certa: o Sul de Minas não veio para participar, veio para dominar – e fazer isso com aquele sabor inigualável que só nasce nas terras brasileiras.
