
Quem diria que um simples pedaço de papel poderia causar tanta discussão? Em Belo Horizonte, a substituição dos cardápios físicos por versões digitais virou o assunto do momento nos botecos da cidade. De um lado, os fãs da modernidade; do outro, os saudosistas do papel.
O que dizem os clientes?
"Achei prático, mas..." - essa frase resume bem o sentimento de muita gente. João, 32 anos, contou que quase derrubou o celular no chopp tentando navegar pelo menu. Já Ana, 28, adorou: "Finalmente não preciso decifrar a letra do garçom!"
E tem aqueles que reclamam da bateria do celular - porque, convenhamos, quem nunca ficou no 2% no meio do happy hour?
E os donos de bares?
Roberto, dono de um bar tradicional no Centro, foi categórico: "Isso é moda passageira". Mas Carla, de um estabelecimento mais moderno na Savassi, discorda: "Atualizamos os preços em tempo real e reduzimos desperdícios".
Curiosidade: alguns lugares estão adotando um meio-termo - QR code na mesa e cardápio físico no balcão. Será o futuro?
Os números da briga
- 47% dos estabelecimentos pesquisados já usam versão digital
- 33% dos clientes preferem o tradicional
- 20% dizem "tanto faz" - o importante é que a cerveja esteja gelada
E você? Já teve aquela experiência de ficar zoando o QR code que não funciona enquanto seu estômago ronca? Ou acha que tecnologia e boteco são combinação perfeita? O debate está aberto - e parece que vai render muitas rodadas de discussão.