Biscoito Areias de Cascais: Receita Tradicional que Conquista o Paladar Brasileiro
Biscoito Areias de Cascais: receita que conquistou o Brasil

Quem resiste a um biscoito que derrete na boca e traz na receita séculos de história? Pois é, o Areias de Cascais — originalmente português — ganhou versões apaixonantes nas mãos habilidosas das quitandeiras brasileiras, especialmente em Minas Gerais. E não é só o nome que remete ao litoral de Portugal: a textura lembra mesmo a areia fina das praias, mas com um toque de doçura que virou paixão nacional.

Ingredientes que parecem simples, mas criam magia

Farinha, açúcar, manteiga e ovos — basicamente, o quarteto fantástico da confeitaria. Mas o segredo? A proporção e o saber-fazer das quitandeiras, que transformam esse mix em algo digno de romance. Dá pra sentir o cheiro de padaria antiga só de imaginar, né?

Modo de preparo (com segredos que ninguém conta)

  1. Misture a manteiga em temperatura ambiente com o açúcar até virar um creme fofo — e aqui, paciência é virtude. Quanto mais ar você incorporar, mais leve fica.
  2. Adicione os ovos um a um, batendo bem entre cada adição. Se a massa «chorar», um pouquinho de farinha resolve.
  3. Peneire a farinha aos poucos, misturando com as mãos até desgrudar dos dedos. Cuidado pra não sovar! O biscoito ideal é delicado, não pão.
  4. Modele bolinhas, achate levemente com um garfo e asse em forno médio até dourar — mas atenção: o forno de cada um é um universo particular. Fique de olho!

Ah, e tem um truque das quitandeiras de BH: uma pitadinha de canela ou raspas de limão na massa. Pequenos toques que fazem a diferença entre o comum e o extraordinário.

Por que esse biscoito virou tradição?

Além de ser fácil de fazer, ele dura semanas (se resistir tanto tempo sem ser devorado). Perfeito para dias corridos, visitas inesperadas ou aquela vontade de algo doce sem muito trabalho. E convenhamos: tem algo de nostálgico em receitas que atravessam oceanos e gerações, não?

Dizem que em Portugal ele era o preferido dos reis. Aqui no Brasil, conquistou desde donas de casa até chefs renomados — prova de que boa gastronomia não precisa de firulas. Só precisa de alma.