Quem viveu aquele ano de 2019 não esquece: a X-9 Paulistana botou pra quebrar com um enredo que arrancou lágrimas até dos mais durões. Arlindo Cruz, o mestre do samba, virou tema do desfile — e que desfile, meu Deus!
Não foi só uma homenagem qualquer. A escola pegou a vida do compositor, misturou com a história do samba paulistano e criou um espetáculo que parecia saído diretamente dos sonhos dos bambas. Lembra daquela ala que representava os bares da Mooca, com os velhos sambistas tomando cerveja? Genial!
Por que Arlindo Cruz?
Pergunta besta, né? O cara simplesmente revolucionou o samba nos anos 80/90. Mas a X-9 foi além — mostrou como a trajetória dele se entrelaça com a própria evolução cultural de São Paulo. Quem viu, viu; quem não viu, perdeu um capítulo importante da nossa história.
Detalhe curioso: a escola quase desistiu do tema no começo. Dizem que alguns diretores achavam "muito nichado". Sortudos que mudaram de ideia, hein?
O desfile que virou aula de samba
Mais de 3 mil componentes na avenida, carros alegóricos que pareciam saídos de um sonho e — claro — um samba-enredo pra ninguém botar defeito. A bateria, então? Fez o chão tremer!
- Ala das baianas homenageando Dona Ivone Lara
- Carro alegórico gigante com réplica do Madureira
- Passistas vestidos como personagens das músicas
E o momento mais emocionante? Quando o próprio Arlindo apareceu no último carro, cantando junto com o povo. Até os jurados — normalmente tão sisudos — ficaram arrepiados.
Ah, e pra quem acha que samba é só folia: a X-9 mostrou que é cultura, resistência e identidade. Naquele ano, o Anhembi virou templo do samba de raiz — com direito a homenagem surpresa a Adoniran Barbosa, outro paulistano ilustre.
Quatro anos depois, o desfile ainda é lembrado como um dos mais emocionantes da história recente do carnaval paulistano. E você, lembra onde estava quando a X-9 botou Arlindo Cruz no topo do samba?
