
O Rio de Janeiro está prestes a embarcar numa viagem temporal direto ao século XVII — e o passaporte é nada menos que a genialidade de Rembrandt van Rijn. A partir de 18 de setembro, o Centro Cultural Banco do Brasil abre suas portas para uma mostra que promete sacudir o cenário cultural carioca.
Imagine-se frente a frente com 78 gravuras originais do mestre holandês. Não são reproduções, não são cópias digitais. São trabalhos manuais, criados há quase 400 anos, que sobreviveram ao tempo e cruzaram oceanos para chegar aqui. A curadoria é assinada por Pedro Corrêa do Lago, um nome que dispensa apresentações no mundo das artes.
Um mergulho na mente de Rembrandt
Rembrandt não era só um pintor excepcional — sua habilidade com gravuras era coisa de outro mundo. Ele dominava a técnica como poucos, explorando luz, sombra e textura de maneira quase mágica. A exposição no CCBB não apenas exibe suas obras, mas conta a história por trás delas.
Você vai encontrar desde cenas bíblicas dramáticas até retratos intimistas que parecem sussurrar segredos através dos séculos. Cada gravura é uma janela para o mundo interior do artista: suas angústias, suas obsessões, sua genialidade incontestável.
Informações práticas (porque sim, isso importa)
A mostra fica em cartaz até 24 de novembro — tempo suficiente para programar mais de uma visita, porque uma só não basta. Funciona de quarta a segunda, das 9h às 19h, fechando apenas às terças. O melhor? A entrada é gratuita, como sempre foi no CCBB.
Ah, e para quem quer mergulhar ainda mais fundo: às quartas-feiras, às 12h, têm visitas guiadas. Chegue cedo porque a fila costuma ser daquelas que dobram a esquina — sinal de que o carioca sabe reconhecer arte de qualidade quando vê.
Numa cidade que já viu de tudo, desde bloquinhos de Carnaval até debates acalorados sobre futebol, uma exposição como essa chega como um respiro cultural. Não é todo dia que temos a chance de ver obras tão raras tão perto — e de graça, ainda por cima.
Então marque na agenda, chame os amigos, prepare-se para uma experiência que, tenho certeza, vai ficar na memória. Rembrandt no Rio — soa quase como um sonho, mas é realidade.