
Quatro décadas. Parece até coisa de cinema, mas é a pura verdade: Os Paralamas do Sucesso estão completando 40 anos de estrada, e a comemoração — como não poderia ser diferente — será no palco. E adivinha só? Maceió está na rota dessa festa!
O show acontece no dia 12 de outubro, um sábado, no Parque Shopping. Já pode ir separando a camiseta vintage e chamar a galera, porque promete ser um daqueles eventos para entrar para a história.
Em um papo muito legal, João Barone, o baterista — aquele que mantém o ritmo da banda desde sempre — soltou o verbo sobre o que mantém o grupo vivo, pulsante e, mais importante, querido pelo público depois de tanto tempo. A receita, segundo ele, não está em fórmulas mágicas ou hits planejados, mas sim numa coisa muito mais simples e poderosa: a vontade genuína de tocar.
“Cara, a gente não para porque não quer parar. Ainda tem tesão pelo que faz”, disparou Barone, com aquela franqueza típica de quem já viu de tudo. “O palco é nossa segunda pele. Enquanto a gente sobe lá e vê aquele mar de gente cantando ‘Alagados’ junto, não importa se é 1985 ou 2025 — a energia é a mesma.”
Mais Que Uma Turnê, Uma Volta no Tempo
E não vai ser só um show qualquer. A turnê de 40 anos promete ser um mergulho profundo na discografia da banda. Espera-se um setlist que vá desde os clássicos absolutos do começo da carreira — aquele rock com pitadas de reggae e ska que definiu uma geração — até as faixas mais recentes.
É a chance perfeita para os fãs de longa data reavivarem memórias e para a garotada nova descobrir por que essa banda simplesmente não sai de moda.
A Conexão Que Não Desmancha No Ar
Barone também falou sobre a incrível sintonia que ainda hoje une ele, Herbert Vianna e Bi Ribeiro. “É uma parceria que virou quase uma irmandade. A gente se entende com um olhar, uma virada de baixo. A música flui porque a amizade e o respeito sempre vieram primeiro.”
E ele finaliza com um conselho — ou melhor, uma constatação — para qualquer artista que queira durar: “Não adianta ter só técnica ou só hits. Tem que ter alma. Tem que ter vontade de fazer o som chegar no coração das pessoas. O resto? O resto a gente vai aprendendo na estrada.”
Bom, se depender dessa vontade toda, os Paralamas ainda têm muito chão — e muitos acordes — pela frente.