Maestro sul-mineiro é condecorado com título de Doutor Honoris Causa pela UNIFAL em cerimônia emocionante
Maestro sul-mineiro recebe título de Doutor Honoris Causa

Não foi só um diploma que ele levou pra casa. Foi a consagração de uma vida dedicada às notas musicais que ecoam além dos palcos. Na última quarta-feira (7), o maestro sul-mineiro — cujo trabalho já emocionou plateias Brasil afora — subiu ao palco da UNIFAL para receber o que há de mais valioso no mundo acadêmico: o título de Doutor Honoris Causa.

A cerimônia? Ah, essa foi daquelas que arrepia até quem tá só ouvindo falar. Imagine: o auditório lotado, aquela atmosfera carregada de expectativa, e então... silêncio. Só o piano ecoando num prelúdio que já anunciava — essa noite seria especial.

Quando a música vira discurso

Teve de tudo. Discurso do reitor lembrando como "algumas pessoas transformam notas em legado". Professores emocionados contando histórias dos tempos em que o maestro ainda era "só" um talento promissor. E claro, a família dele na primeira fila, orgulho transbordando nos olhos — quem nunca viu um pai tentando disfarçar lágrima, que atire a primeira partitura.

Mas o momento mais arrebatador? Quando o próprio homenageado, em vez do tradicional discurso de agradecimento, resolveu responder com música. Pegou o violão que estava ali no canto e tocou uma composição inédita, criada especialmente para a ocasião. "Melhor que palavras", murmurou alguém na plateia. E era mesmo.

Um título que fala (e canta)

Pra quem não sabe, o Honoris Causa não é qualquer honraria. É o reconhecimento máximo que uma universidade pode dar a alguém que — mesmo sem percorrer os corredores acadêmicos — contribuiu de forma excepcional para sua área. E olha, se tem alguém que merecia, era ele.

Com mais de três décadas regendo orquestras, formando músicos e, pasmem, até criando métodos de ensino musical adaptados para comunidades carentes, o maestro construiu um currículo que fala por si. Mas quem o conhece sabe: o melhor dele nunca coube no papel.

Agora, com o título nas mãos (e um sorriso que não saía do rosto), ele brincou: "Finalmente vou poder assinar embaixo como doutor — mas continuem me chamando de maestro, que é o que eu gosto".