Joaquim Arena na FLIP: Um diálogo entre Brasil e África que você não pode perder
Joaquim Arena na FLIP: Brasil e África em diálogo

Imagine um encontro onde as palavras tecem pontes entre continentes. Foi exatamente isso que aconteceu na FLIP deste ano, com a presença marcante do escritor cabo-verdiano Joaquim Arena — um nome que está redefinindo o diálogo cultural entre Brasil e África.

Não foi só mais uma mesa de debate. Arena trouxe consigo aquela energia que só quem carrega histórias no sangue consegue transmitir. Sua fala, ora contundente como o vento nordestino, ora suave como o balanço do mar em Cabo Verde, arrancou aplausos e suspiros da plateia.

Literatura como território comum

O autor — que já rodou meio mundo com seus livros — fez questão de destacar: "Nossas raízes estão mais entrelaçadas do que imaginamos". E provou seu ponto com exemplos que iam desde a musicalidade das palavras até as similaridades nos dilemas sociais.

Quem estava lá garante: teve momento que dava pra sentir a África pulsando nas histórias que ele contava. Não à toa, vários leitores correram para o estande depois querendo saber mais sobre sua obra.

Um olhar para o futuro

Mas não pense que ficou só na nostalgia. Arena foi certeiro ao apontar caminhos:

  • Como ampliar o intercâmbio editorial entre os países
  • O papel das novas gerações nesse diálogo
  • E até — acredite — o que o futebol tem a ver com literatura

Parece exagero? Quem viu a apresentação sabe que não. O cara simplesmente transformou a Tenda dos Autores num espaço de descobertas mútuas.

E aí, vai ficar de fora dessa conversa? A FLIP continua até domingo, mas o eco desse encontro promete durar muito mais.