Imagine um palco só delas. Vozes, melodias, histórias. Pois é exatamente isso que vai rolar de novo na capital maranhense.
O II Festival de Compositoras do Maranhão acaba de abrir seu edital — e a oportunidade é de ouro para artistas que compõem e querem ser ouvidas. As inscrições ficam abertas até o dia 10 de novembro, então é melhor correr!
Promovido pela Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Secult), o festival nasceu pra mudar o jogo. A ideia é simples, mas potente: dar visibilidade ao trabalho criativo de mulheres na música, um espaço ainda tão dominado por homens.
Como participar?
As interessadas precisam ter no mínimo 18 anos e residir no estado do Maranhão. Cada uma pode inscrever até duas músicas de sua autoria — seja sozinha ou em parceria, desde que a composição seja majoritariamente feminina.
O material deve ser enviado através do formulário online disponível no site da Secult. Junto com a ficha preenchida, é preciso enviar a letra da música, um link de áudio ou vídeo da performance (mesmo que caseira!) e documentos pessoais.
Ah, e tem mais: as selecionadas não só vão se apresentar no evento, marcado para acontecer em dezembro, como também vão receber caché! Ou seja, valorização artística e financeira — duas coisas que andam lado a lado.
Por que isso importa?
Festivais assim não são “só mais um evento”. Eles são trincheiras. São formas concretas de abrir espaço, furar a bolha e equilibrar a representação de gênero na música. A primeira edição, ano passado, foi um sucesso e mostrou o quanto a cena local estava só esperando uma chance pra explodir.
E não para por aí: a iniciativa também fortalece políticas públicas de cultura e joga holofote na produção artística feminina do estado — que é vasta, mas ainda pouco visibilizada.
Para a secretária de Cultura de São Luís, Caroline Velasquez, “é essencial criar mecanismos que garantam que as mulheres ocupem todos os espaços, inclusive os palcos”. Ela reforça que a pasta está de portas abertas para escutar, apoiar e promover essas vozes.
Então, se você compõe, canta, toca ou conhece alguém que merece essa oportunidade: espalhe a notícia. O futuro da música maranhense — mais diverso e justo — está sendo construído agora.
