
Parece que a cena cinematográfica alagoana está mesmo pegando fogo — e não é de hoje. Dessa vez, o estouro veio com o curta-metragem "Ajude o Menor", que simplesmente arrasou no 18º Festival de Cinema de Brasília, levando pra casa não um, mas dois dos prêmios mais cobiçados da noite.
Quem diria, hein? Uma produção nascida no calor de Maceió, entre tantas outras de todo o país, conseguiu chamar a atenção da crítica e do público de forma tão intensa. O filme, que tem uma narrativa sensível e ao mesmo tempo urgente, fala sobre a realidade de jovens em situação de vulnerabilidade — e parece que acertou em cheio.
Duas estatuetas e um reconhecimento que vale ouro
Não foi pouco não. O curta levou o prêmio de Melhor Filme pela escolha do júri oficial, um daqueles reconhecimentos que qualquer cineasta sonha em receber. Mas a festa não parou por aí: também faturou o troféu de Melhor Direção, consolidando o talento da equipe por trás das câmeras.
E olha, não é todo dia que uma produção independente, com orçamento apertado e muita criatividade, consegue esse feito. Aconteceu entre os dias 19 e 22 de setembro, no coração do Distrito Federal, e deixou todo mundo com aquela sensação gostosa de "valeu a pena".
Uma história que poderia ser a de muitos
O curta, com seus poucos minutos de duração, mergulha fundo num tema espinhoso — a vida de adolescentes em risco social — mas sem cair no lugar-comum. Pelo contrário: consegue emocionar sem ser piegas, provocar sem ser agressivo. É daqueles trabalhos que ficam ecoando na cabeça da gente por um bom tempo depois que as luzes se acendem.
E pensar que tudo começou como um projeto modesto, idealizado por gente que acredita no poder transformador do audiovisual. Agora, com os prêmios em mãos, a expectativa é que "Ajude o Menor" ganhe ainda mais visibilidade — quem sabe até uma circulação por outros festivais, nacionais e internacionais.
Pra Maceió, é mais do que uma vitória; é a confirmação de que o estado tem muito a contribuir para a cultura do país. E que venham os próximos capítulos!