O mundo fashion brasileiro está em polvorosa com uma demissão que mistura tragédia, redes sociais e muito mau gosto. Um stylist da Vogue Brasil acabou de ser desligado da publicação — e não foi por cortes orçamentários.
Tudo começou com uma notícia trágica: a morte precoce de Charlie Kirk, ator que participou de produções como "The Walking Dead" e "American Horror Story". Enquanto fãs e colegas de profissão manifestavam luto e solidariedade, o profissional resolveu seguir na contramão do bom senso.
Nas suas redes sociais, ele soltou comentários que podem ser classificados, no mínimo, como profundamente insensíveis. Em vez de pesar, preferiu a ironia ácida — algo que, convenhamos, nunca combina com perdas humanas.
A Vogue Brasil, que não é de brincar com a própria imagem, agiu rápido. Muito rápido. Num piscar de olhos, o stylist foi desvinculado da revista. Aparentemente, há cláusulas contratuais que protegem a marca contra esse tipo de mico público.
O que me faz pensar: será que as pessoas ainda não aprenderam que rede social não é diário pessoal? Que cada like e cada comentário pode virar um verdadeiro pesadelo profissional?
O caso escancara uma discussão que vai muito além do mundo fashion: até onde vai a liberdade de expressão do funcionário quando ele mancha o nome do empregador? E mais — em tempos de cancelamento relâmpago, qual é o real limite entre a opinião pessoal e o profissional?
A Vogue, até agora, mantém o silêncio oficial. Mas as fontes internas confirmam que o clima na redação não está nada agradável. Entre um fitting e outro, o assunto é só esse.
Resta saber se o stylist vai tentar se explicar, se desculpar ou se vai manter a pose de polemista. Enquanto isso, o mercado fashion já cochicha: que grife vai querer agora um profissional com tal histórico?
Uma coisa é certa — nas altas rodas da moda, reputação é tudo. E a dela, definitivamente, não se compra em nenhuma coleção de luxo.
