
O Brasil acordou mais triste hoje. Preta Gil, aquela voz que misturava soul, samba e atitude como ninguém, partiu aos 50 anos. A notícia chegou como um soco no estômago para fãs e colegas de profissão — afinal, quem não se lembra daqueles shows elétricos ou da coragem com que ela enfrentou o câncer em 2022?
Filha do lendário Gilberto Gil, ela nunca viveu à sombra do pai. Criou seu próprio caminho, misturando música, moda e ativismo com uma autenticidade que arrancava aplausos e suspiros. Lembram quando estourou com "Sinais de Fogo" nos anos 2000? Aquele refrão grudento e a batida dançante viraram hino de uma geração.
Mais que uma artista, uma guerreira
Nos últimos anos, Preta transformou sua luta contra o câncer em lição pública. Postava vídeos careca, sorridente, mostrando que beleza mesmo estava na coragem. Virou símbolo — e olha que nem era essa a intenção. "Tô na briga", dizia, enquanto cantava até de hospital.
Fora dos palcos, montou império:
- Linha de roupas plus size que valorizava corpos reais
- Produtora cultural dando espaço a novos talentos
- Ativismo ferrenho pelos direitos LGBTQIA+
Não era só fama. Era legado mesmo. E agora? Fica a saudade daquela risada escandalosa que contagiava até os mais sérios.
Reações que mostram o impacto
As redes sociais viraram um mar de homenagens. De Anitta a Emicida, todo mundo tem uma história com a "Preta Power". Até políticos — que normalmente só brigam — se uniram no luto. Diz muito sobre quem ela era, não?
O hospital em São Paulo (onde estava internada) emitiu nota técnica, mas a família pediu privacidade. Justo. Numa hora dessas, o que resta é celebrar a vida intensa que ela levou — cheia de altos, baixos e muita, muita verdade.