Quem diria que aquele sorriso cativante de Mel Lisboa — a mesma que já nos conquistou em novelas e séries — poderia esconder tanta dor e, ao mesmo tempo, tanta força? No filme Atena, a atriz mergulha de cabeça em um papel que é, digamos, um soco no estômago.
Ela vive uma personagem que sofre abuso — uma realidade dura, mas infelizmente comum. Só que aqui, a história não para no sofrimento. Não mesmo. A personagem pega toda essa raiva, toda essa dor, e transforma em algo... inesperado. Vira justiceira. E olha, não é daquelas que fica só no discurso.
Um filme que não vai te deixar indiferente
Você já assistiu a algo que fica ecoando na sua cabeça dias depois? Atena tem tudo para ser assim. A direção é certeira, e Mel? Bem, ela entrega uma atuação que pode muito bem render prêmios. Aquele tipo de performance que faz você esquecer que é ficção.
"É pesado?" — você deve estar se perguntando. Sim, é. Mas também é necessário. Quantas mulheres passam por situações assim e não têm voz? O filme, de certa forma, dá um megafone para essas histórias.
Por que esse papel é importante?
- Representação importa: Ver alguém na tela superando traumas pode ser poderoso para quem vive algo parecido.
- Quebra tabus: Abuso ainda é um tema "embaçado" pra muita gente. Filmes assim jogam luz onde alguns preferem sombra.
- Mel Lisboa em novo patamar: Quem a conhece de comédias românticas vai ver que ela tem um leque dramático impressionante.
Ah, e detalhe: a produção é toda brasileira. Em tempos onde a gente só fala de blockbusters americanos, um filme como Atena merece atenção. Não só pela qualidade técnica, mas pela coragem de abordar temas espinhosos.
Quando estreia? Bom, ainda não tem data certa — mas já pode colocar na lista de "obrigatórios" do ano. Prepare o coração e os nervos, porque essa não vai ser uma sessão tranquila de pipoca. E talvez seja exatamente isso que a gente precise.
