Marcos Caruso revela preconceito sofrido em teste: 'Fui vítima de carequismo'
Marcos Caruso sofre preconceito por ser careca em teste

Numa daquelas situações que a gente só acredita quando acontece com a gente mesmo, o querido ator Marcos Caruso — sim, aquele mesmo que já fez rir e chorar meio Brasil — resolveu abrir o jogo sobre uma experiência no mínimo esquisita. Tava lá ele, todo animado pra fazer um teste pra um comercial, quando...

Pausa dramática. O que você acha que aconteceu?

Pois é. O diretor do tal comercial olhou pra aquela cabeça lisa — que já é praticamente uma marca registrada do artista — e soltou: "Não vai dar, seu visual não combina com o produto". Nem disfarçou o preconceito, gente!

O tal do "carequismo"

Caruso, que tem mais de 40 anos de carreira e sabe das coisas, não engoliu essa. "É a primeira vez na vida que sofro discriminação por ser careca", confessou, ainda meio incrédulo. E olha que o cara já passou por tudo nesse meio artístico — mas essa foi nova até pra ele.

O pior? Isso tem nome, sabia? Alguns chamam de "alopecismo", outros de "carequismo". Basicamente, é quando alguém é discriminado por não ter cabelo — como se isso definisse caráter ou competência. Ridículo, né?

O debate que ninguém viu chegando

Depois que o relato do ator viralizou, a internet dividiu-se em dois times:

  • Os que acham que foi só um "critério estético" (como se isso justificasse)
  • E os que entenderam que, sim, foi preconceito puro — mesmo que velado

E você? Em que time fica? A discussão tá pegando fogo nas redes, com histórias parecidas pipocando de todos os lados. Parece que muita gente calva — ou não tão calva assim — já passou por algo similar.

Ah, e detalhe: o produto em questão era um... xampu! A ironia não poderia ser mais perfeita. Quase parece roteiro de novela, mas infelizmente é a vida real.

O lado humano da história

O que mais choca no depoimento de Caruso é a naturalidade com que o ocorrido foi tratado. "Foi dito na maior tranquilidade, como se fosse o critério mais normal do mundo", relatou o artista, que preferiu não revelar a marca envolvida — mas deixou claro que não ficou nada satisfeito.

E não é pra menos! Imagina você, depois de décadas trabalhando, ser barrado por algo tão superficial? Dá um nó na garganta só de pensar.

O caso levanta uma questão importante: até que ponto a indústria publicitária pode definir padrões de beleza? E quando esses padrões ultrapassam a linha e viram discriminação? Difícil responder, mas fácil identificar quando algo cheira mal — e esse caso, definitivamente, não cheirava a rosas.

Enquanto isso, Marcos segue firme — e careca, orgulhosamente — levando seu talento pra onde ele for bem-vindo. E que venham muitos outros trabalhos, de preferência com gente que valorize o que realmente importa: a competência, não o volume capilar.