
Eis que a noite de quarta-feira reservava uma daquelas surpresas que ninguém — absolutamente ninguém — esperava. O famoso programa de Jimmy Kimmel, uma instituição nas noites da ABC, simplesmente... sumiu do ar. Sim, você leu direito.
O que aconteceu? Bom, a coisa começou a ficar feia quando Kimmel resolveu tirar uma com a cara de Charlie Kirk, esse sim, uma figura bastante conhecida nos círculos conservadores americanos. Só que a brincadeira, aparentemente, passou longe do bom senso.
Não foi uma simples piadinha de quinta categoria. O apresentador mandou ver com um comentário que, para muitos, cruzou a linha do aceitável. Algo tão pesado que a emissora não teve outra saída a não ser puxar a tomada do programa — pelo menos temporariamente.
Uma tempestade em copo d'água? Nem tanto
Charlie Kirk, pra quem não sabe, é fundador de um grupo político de direita chamado Turning Point USA. O cara é famoso por suas opiniões fortes e, claro, por ser alvo constante da galera do outro lado do espectro político.
Mas dessa vez, a coisa escalou para um patamar diferente. A reação nas redes sociais foi imediata e violenta — de ambos os lados, é claro. Uns achando que Kimmel finalmente recebeu o que merecia, outros defendendo o direito à liberdade de expressão e ao humor ácido.
O que me faz pensar: até onde pode ir o "humor" na televisão moderna? Será que ainda existe limite para o que pode ser dito sob o pretexto de fazer rir?
O silêncio que fala mais alto
Até agora, tanto a ABC quanto a equipe de Kimmel mantêm um silêncio ensurdecedor sobre o caso. Nada de comunicados oficiais, nada de explicações detalhadas. Apenas aquele vazio constrangedor no horário que antes era ocupado por um dos programas mais populares da TV americana.
E enquanto isso, o público se divide entre os que pedem a cabeça do apresentador e os que defendem que tudo não passa de mais uma tempestade em copo d'água — ou melhor, em estúdio de TV.
Uma coisa é certa: não é a primeira vez que Kimmel se mete encrenca por causa de piadas políticas. Mas dessa vez, a corda parece ter esticado demais.
O que vai acontecer agora? Bom, só o tempo — e os executivos da ABC — poderão dizer. Mas uma suspensão temporária raramente é um bom sinal para quem está diante das câmeras.