Quem diria, hein? A mesma Isis Valverde que a gente conhece das telinhas — aquela presença cativante que rouba cenas em novelas e séries — decidiu mergulhar de cabeça em águas mais profundas. E não, não é um novo personagem. É algo muito mais pessoal.
Numa noite dessas, bem no coração do Rio de Janeiro, ela trocou os holofotes pela luz suave de um evento literário. O clima? Totalmente intimista. A livraria da Travessa do Leblon, daquelas que a gente adora se perder entre as prateleiras, foi o palco escolhido para uma revelação inesperada.
E não foi qualquer lançamento. Isis apresentou ao mundo sua primeira incursão no universo das palavras escritas: "Pétalas ao Vento", um livro de poesias que promete mostrar um lado seu que as câmeras raramente capturam.
Mais do que uma atriz, uma contadora de histórias
O que leva uma artista consagrada a se expor de uma forma tão crua? A resposta, parece, veio diretamente do coração. Durante o evento, Isis não fez discurso pronto. Ela falou com uma sinceridade que pegou todo mundo de surpresa. Confessou que a escrita sempre foi seu porto seguro, um refúgio para os sentimentos mais complexos que não cabiam num script.
"Cada poema é um pedaço de mim", admitiu, com um sorriso que misturava orgulho e vulnerabilidade. "São coisas que eu vivia, sentia, e precisava botar para fora. Às vezes, a gente acha que está sozinho numa certa angústia, mas a poesia tem esse poder de conectar almas." E cá entre nós, não é exatamente isso que a arte deveria ser?
O evento: um encontro de fãs, amigos e novas descobertas
A cena na livraria era pra ficar na memória. Longe da muvuca tradicional das premiações, o ambiente era de pura cumplicidade. Familiares, amigos próximos — e é claro, fãs de longa data que aguardavam ansiosos por um autógrafo e uma rápida conversa.
Ela, claro, arrasou no visual. Um vestido elegante, mas nada exagerado, como quem diz: "a estrela aqui são as palavras". Assinou livros, abraçou, sorriu para fotos e pareceu genuinamente feliz — daquele jeito tranquilo de quem está exatamente onde deve estar.
O papo foi bom, descontraído. Ela até deu uma espiadinha nas redes sociais, agradecendo o carinho de todos que compareceram. Sinal de que o projeto, definitivamente, não é apenas mais um item no currículo.
E o livro, o que esperar?
"Pétalas ao Vento" não é um trabalho superficial. As poesias passeiam por temas universais: amor, claro, mas também perda, autodescoberta, a beleza escondida nas pequenas coisas do dia a dia. É como se ela convidasse o leitor a olhar pelo seu buraco de fechadura emocional.
Uma aposta ousada? Sem dúvida. Num mundo onde todo mundo corre, Isis Valverde decidiu parar. Respirar fundo. E oferecer um pouco dessa pausa, em versos, para quem quiser acompanhar. Quem tem coragem de recusar?
