
A atriz Emma Darcy e outros artistas britânicos estão liderando um movimento para exigir a regulamentação do uso de inteligência artificial (IA) na indústria do entretenimento. Eles argumentam que a tecnologia está sendo utilizada de forma abusiva, colocando em risco seus empregos e direitos autorais.
Segundo os atores, a IA tem sido empregada para replicar vozes, imagens e performances sem consentimento ou remuneração justa. "Precisamos de leis claras que protejam nossos trabalhos e garantam que não sejamos substituídos por algoritmos", declarou Darcy em entrevista coletiva.
O impacto da IA no setor artístico
A discussão ganhou força após casos recentes em que atores tiveram suas vozes e semblantes utilizados em projetos sem autorização. A preocupação é que, sem regulamentação, a tecnologia possa desvalorizar o trabalho humano e criar um mercado desleal.
Além de Darcy, nomes consagrados do teatro e do cinema britânico apoiam a causa. Eles defendem que a IA pode ser uma ferramenta útil, mas não deve substituir a criatividade e a expressão artística genuínas.
Próximos passos
Os artistas planejam se reunir com parlamentares e órgãos reguladores para pressionar por mudanças legislativas. A proposta inclui a criação de um marco legal que defina os limites do uso de IA e estabeleça compensações financeiras para os profissionais afetados.
Enquanto isso, o debate continua a aquecer nos círculos artísticos e tecnológicos, levantando questões éticas e econômicas sobre o futuro da indústria criativa.