O céu escureceu com uma fumaça densa que parecia engolir o horizonte. E não era para menos — um incêndio de proporções assustadoras consumiu nada menos que 100 mil metros quadrados de plantação de eucalipto e pastagem em Martinópolis. A coisa toda começou por volta das 14h30 desta sexta-feira, e olha, foi um verdadeiro inferno à céu aberto.
Pensa numa área grande — estamos falando de algo equivalente a uns 14 campos de futebol profissional! O fogo se alastrou com uma velocidade impressionante, alimentado pela vegetação seca e por aquele vento que teima em ajudar nessas horas.
Combate às chamas: uma verdadeira guerra contra o fogo
Os bombeiros, coitados, trabalharam que era uma beleza. Chegaram rapidamente ao local, mas depararam com um cenário digno de filme catastrófico. As chamas avançavam sem piedade, e o trabalho de contenção foi hercúleo, para dizer o mínimo.
O que mais preocupa nesses casos — e isso eu sempre comento — é como o fogo pode chegar perto de áreas residenciais. Desta vez, felizmente, as chamas ficaram restritas à zona rural, mas foi por pouco, viu?
As causas? Ainda é mistério
Agora, o que ninguém sabe ainda é o que provocou esse estrago todo. Os peritos vão investigar, claro, mas enquanto isso, só nos resta especular. Poderia ter sido uma queimada controlada que fugiu do controle? Algum descuido humano? Ou simplesmente o calor excessivo combinado com a secura da vegetação?
O que importa agora é que o pior passou. O Corpo de Bombeiros conseguiu debelar as chamas, mas o rastro de destruição ficou — e vai demorar para a natureza se recuperar completamente.
Moradores da região relataram cenas de pavor. "Nunca vi nada igual", contou um agricultor que preferiu não se identificar. "O fogo vinha com um barulho assustador, crepitando tudo pelo caminho."
É daquelas situações que nos fazem pensar na fragilidade das coisas, não é mesmo? Em poucas horas, o trabalho de anos vai literalmente por água abaixo — ou melhor, por fogo acima.
