
Não foi um dia fácil para quem acompanhou de perto a trajetória de Maria Silva. A diretora de marketing do cantor Pablo — aquele que enche estádios e arranca suspiros — foi levada para seu descanso eterno nesta quarta-feira (30), em uma cerimônia que misturou lágrimas e lembranças boas.
O cemitério, sabe como é esses lugares, tinha aquele silêncio que dói. Uns 50 presentes, talvez menos. Parentes chegados, colegas de trabalho que viraram quase família, e é claro, o Pablo — de óculos escuros, tentando disfarçar o que todo mundo via.
"Ela era o braço direito dele"
Uma prima da falecida, que pediu pra não ser identificada, soltou assim: "Maria era mais que profissional, era a pessoa que transformava ideia maluca em show grandioso." E não é que faz sentido? Quem acompanha o cantor sabe — desde 2019 ela tirava coelho da cartola pra cada turnê.
Detalhe curioso: o corpo chegou antes do horário marcado. Nada daquele atraso chato que a gente vê por aí. Às 9h em ponto já estavam fechando o caixão — branco, simples, só com um ramo de flores que parecia ter sido colhido na hora.
Relembrando Maria
- Criou a estratégia de lançamento do álbum "Vida Louca" (2022)
- Transformou o show de aniversário de Pablo num evento que trendou por 3 dias
- Último projeto? Uma turnê internacional que agora fica no "e se..."
O Pablo — ah, o Pablo — ficou na dele. Nem discursou, nem fez cena. Só ficou ali, com a mão na madeira lacrada, como se estivesse memorizando cada veio. Depois sumiu num carro preto antes mesmo do padre terminar.
E aí? Vai ficar buraco na equipe? Difícil dizer. O que se sabe é que a assessoria do cantor soltou um comunicado meia-boca dizendo que "homenagens adequadas serão feitas". Mas convenhamos — depois de 6 anos juntos, dava pra esperar mais calor, não?
Enquanto isso, nas redes, fãs fazem corrente com a hashtag #ForçaPablo. Alguns mais exaltados já cobram um show tributo. Outros, os mais pé no chão, só pedem um tempo pro luto — afinal, morte não tem script, não tem replay, não tem segunda chance.