Eis que a notícia chegou como um balde de água fria para os fãs do late night: Jimmy Kimmel, após incríveis 21 anos no ar, vai encerrar seu programa na ABC. Mas calma — o que poderia ser um momento de tristeza transformou-se numa impressionante demonstração de camaradagem celebridade.
Ben Stiller, aquele cara genial de "Todo Poderoso" e "Zoolander", não pensou duas vezes. Pegou seu smartphone e disparou nas redes sociais: "Jimmy Kimmel é uma lenda nacional. Sua contribuição para a televisão é simplesmente imensurável". Forte, não?
E não parou por aí. Uma verdadeira constelação de famosos — atores, comediantes, até mesmo políticos — resolveu entrar na roda. Todos com uma mensagem em comum: reconhecimento pelo trabalho monumental que Jimmy construiu ao longo dessas duas décadas.
Mais do que um apresentador: um ícone cultural
O que muita gente não percebe é que o Jimmy's Show transcendeu o formato de entretenimento noturno. Virou uma espécie de termômetro cultural — misturando humor afiado com entrevistas memoráveis e um olhar crítico sobre a sociedade americana. Não era só piada; era conteúdo com camadas.
E as reações? Bem, variaram bastante. Teve gente que ficou genuinamente emocionada, outros revoltados com a decisão da emissora. Mas o sentimento que prevaleceu foi mesmo o de gratidão. Gratidão por noites de risos, por entrevistas que viralizavam, por momentos que renderam assunto no dia seguinte.
O futuro do humor noturno
Com a saída de Kimmel, abre-se um enorme vácuo na programação. Quem vai ocupar esse espaço? Quem terá a coragem — e o talento — para preencher as sandálias de um gigante? São perguntas que a ABC certamente já está se fazendo.
Enquanto isso, Jimmy já adiantou: não vai sumir do mapa. Prometeu "coisas novas" no horizonte. E, convenhamos, com o currículo que tem, qualquer projeto seu já nasce com expectativa nas alturas.
Resta torcer para que essa mudança — por mais dolorida que seja para os fãs — traga ventos renovados para a televisão norte-americana. Porque, no fim das contas, bons comediantes são raros. E ícones, então, esses são praticamente peças de museu.
