
Quem disse que conhecimento ocupa espaço? Rafa Kalimann e Nattanzinho levaram esse ditado ao pé da letra — e ao bolso também. O casal desembolsou nada menos que R$ 10 mil em livros decorativos para a casa nova. Sim, você leu certo: livros que são mais enfeite do que leitura.
Numa mistura de bom gosto e extravagância — porque convenhamos, quem gasta isso tudo em livros que não vão ser lidos? —, a dupla transformou paredes em verdadeiras galerias literárias. Capas duras, lombadas coloridas, aquela seleção impecável que faz qualquer visitante pensar: "Nossa, como eles são cultos!".
O que justifica o investimento?
Bom, se você acha caro, espere até ouvir a lógica por trás:
- Estética acima de tudo: Cada volume foi escolhido a dedo para combinar com a paleta de cores do ambiente
- Fator Instagram: Cantinhos fotogênicos são o novo ouro nas redes sociais
- Status simbólico: Nada diz "sou sofisticado" como uma biblioteca que parece saída de um catálogo de design
"Mas e o conteúdo?", você pergunta. Bem, segundo fontes próximas ao casal, alguns até têm páginas — outros são daqueles blocos decorativos mesmo, sabe? Daqueles que a gente vê em loja de departamento e pensa: "Quem compra isso?". Pois é, agora você sabe quem.
O veredito dos especialistas
Conversamos com uma decoradora de interiores que preferiu não se identificar (porque o assunto é polêmico, né?). Ela soltou:
"Tem cliente que paga por quadro, outros por porcelana chinesa... Esse casal está pagando pela ilusão de erudição. E sabe de uma coisa? Funciona. Visualmente, pelo menos."
Já um livreiro tradicional — desses de bairro, com cheiro de papel velho — quase teve um troço quando soube do valor: "Com essa grana, eles montavam uma biblioteca de verdade! Mas cada um com sua loucura...".