
Não é todo dia que uma celebridade abre o coração assim, sem filtros. Carolina Dieckmann — aquela atriz que a gente já viu chorar em novela, mas nunca tanto na vida real — soltou um desabafo que corta o peito. Tudo por causa da saudade da Preta Gil, que partiu cedo demais.
"Às vezes eu fico parada no meio do quarto, sem saber o que fazer", confessou ela, com uma voz que até tremeu no meio da frase. Quem nunca, né? A dor da perda é daquelas que não vem com manual de instruções.
O vazio que ninguém ensina a preencher
Dizem que tempo cura tudo, mas Carolina tá vivendo na pele que — pelo menos por agora — isso parece piada de mau gosto. "Acordo de madrugada pensando que vou ligar pra ela... aí lembro." Aí é aquela facada no meio do peito de novo.
E olha que interessante: ela contou que até os lugares mudaram de significado. "Passo na frente do restaurante onde a gente almoçava e parece que tão tocando música em volume baixo — tudo fica sem graça."
As pequenas revoltas do luto
O pior? É quando bate aquela revolta sem destino certo. "Por que ela? Por que agora?", a atriz questiona, sabendo muito bem que respostas não existem. Até o café da manhã virou ritual estranho — "Tomo meu suco verde e fico olhando pro celular... ela sempre respondia meus stories."
Mas sabe o que é mais humano nisso tudo? A contradição. Numa hora ela fala que quer sumir do mundo, na outra lembra que tem filho pra criar. "Minha filha me vê chorar e pergunta se é saudade. Aí eu engulo o choro e invento que é alergia."
O que fica quando alguém vai embora
Entre uma lágrima e outra, Carolina soltou uma que é pura verdade: "A gente acha que tá preparado, mas nunca tá". E como ela tá certa! A morte chega sem avisar e deixa a gente ali, desmontado feito quebra-cabeça com peça faltando.
Mas tem um detalhe bonito no meio dessa dor toda — as lembranças. "Guardo cada mensagem, cada áudio... às vezes ouço a risada dela e parece que tá aqui." Quem dera tecnologia trouxesse mesmo quem a gente ama de volta, né?
No final das contas, o que Carolina tá aprendendo — do jeito mais difícil possível — é que luto não tem prazo de validade. E tá tudo bem chorar no banho, ficar com raiva do universo e, de vez em quando, esquecer que a pessoa se foi. Porque amor? Esse não tem "delete".